Vida Saudável
Vitamina D
O que é que as dores musculares, as dores nos ossos, bem como a fraqueza muscular e o aumento do risco de quedas, de problemas cardíacos, e várias formas de cancro têm todos em comum?Se respondeu “deficiência de vitamina D”, então acertou no alvo ao mencionar uma epidemia insuspeita.
A deficiência em vitamina D foi reconhecida, pela primeira vez, como sendo causadora de raquitismo, uma doença que é vista em crianças a quem uma pobre mineralização óssea causa vários problemas – o mais comum sendo o arqueamento das pernas. O raquitismo pareceu poder ser tratado com uma quantidade mínima (100 Unidades Internacionais) de vitamina D, por isso as recomendadas 400 UI diárias pareciam amplas. Investigação recente está a provar que essa suposição estava incorrecta, e tornou-se evidente que estamos a enfrentar uma epidemia global de deficiência de vitamina D.
A vitamina D é fabricada na pele, quando a luz solar ou os raios ultravioletas convertem os blocos construtores de vitamina D na vitamina activa D3.
De quanta luz solar necessitamos?
A quantidade de luz solar de que um indivíduo precisa depende do sítio onde vive. Nos climas nórdicos ou do extremo sul (em latitudes acima dos 40 graus) durante o Inverno, os raios de sol não são suficientemente fortes para fornecer raios ultravioletas suficientes para produzir vitamina D. Para pessoas que vivam em latitudes inferiores a essas, cerca de 10 minutos de exposição directa ao sol, dos braços, pernas e face três ou quatro vezes por semana deveria eliminar o risco de deficiência de vitamina D.
O receio e o risco de cancro de pele fez com que muitos evitassem a luz solar e que usassem protector solar. Tal como acontece com a maior parte das coisas, é necessário equilíbrio para, por um lado, evitar risco do cancro de pele e, por outro, o risco de deficiência de vitamina D.
A quantidade de pigmento na nossa pele é outro factor, porque abranda a formação de vitamina D. Se não receber suficiente luz solar – e, mesmo em climas quentes, muitas pessoas permanecem tanto tempo em casa e no trabalho, que não recebem – precisamos de suplementos de vitamina D. Na Europa, foi provado que a ingestão rotineira de suplementos poderá não compensar a baixa fabricação de vitamina D2 induzida pelo sol, na pele.
Em geral, a toma de vitamina D na Europa é baixa, não sendo mais do que cerca de dois ou três microgramas por dia.
A deficiência de vitamina D aumenta o risco de que doenças?
Vários investigadores mostraram uma grande variedade de problemas associados com a deficiência de vitamina D. Estes distúrbios incluem osteoporose, osteomalacia, aumento do risco de cancros mortais, doença cardiovascular, esclerose múltipla, artrite reumatóide e diabetes mellitus tipo 1. A fraqueza muscular, com as suas resultantes quedas e fracturas, a hipertensão e as doenças infecciosas, também foram influenciadas pela deficiência de vitamina D.
Como é que a deficiência de vitamina D afecta os ossos?
A vitamina D é necessária para a absorção do cálcio. A falta de cálcio tem vários efeitos. Quando a quantidade de cálcio a ser absorvida é baixa, os níveis da hormona paratiróide elevam-se, e esta hormona retira cálcio dos ossos para defender os níveis sanguíneos. Os estudos têm demonstrado que, quando os níveis de vitamina D estão mais baixos, os níveis da paratiróide estão mais elevados. Isso significa que os ossos poderão ter menos calcificação de dois mecanismos, menos cálcio disponível, e mais cálcio a ser retirado dos ossos. A osteoporose tem como resultado a deformidade, tais como a corcunda das pessoas de idade. A osteomalacia tem como resultado ossos mais moles que se tornam dolorosos. Na verdade, muito do que é rotulado de fibromialgia, depressão, ou síndrome de dor crónica, podem, realmente, ser sintomas de osteomalacia, devido à deficiência de vitamina D.
É seguro tomar suplementos de vitamina D?Numa importante revisão de literatura cobrindo 167 estudos, A. Cranney, T. Horsley, S. O’Donnel e outros encontraram poucas evidências de toxicidade de vitamina D nas doses recomendadas neste momento.
Doses maciças de vitamina D poderão ser preocupantes, mas 1000 UI por dia poderiam ser benéficas para a maior parte das pessoas.
Porque é que a vitamina D é, por vezes, chamada hormona?
A vitamina D age sobre quase todos os tecidos ao estimular a formação de enzimas que aumentam a função celular. Não é apenas o metabolismo do cálcio, mas também a divisão celular que é influenciada. Além disso, a vitamina D é levada pelo sangue e, por isso, a sua acção é como a das hormonas, que é uma substância segregada num local, depois levada pelo sangue para agir noutro local.
Poderá a suplementação de vitamina D curar a osteoporose?
Os estudos mostraram que a suplementação de vitamina D mais cálcio resulta num pequeno aumento de densidade mineral nos ossos em adultos mais velhos. Mas, em geral, o processo de reversão da osteoporose não é satisfatório. A chave é a prevenção; é por isso que é preciso tomar vitamina D durante toda a vida. A osteomalacia, o doloroso amolecimento dos ossos, pode ser revertida com um tratamento de vitamina D, e muitos sentem-se muito melhor após um tratamento de várias semanas.
A osteoporose é quando todo o osso – a protecção esquelética de proteínas e o cálcio que contém – se perde. A osteomalacia é quando a infraestrutura de proteína lá está, mas descalcificada. Estes ossos com osteomalacia são mais flexíveis e mais fracos do que o normal, mas não tão quebradiços como os ossos com osteoporose.
Como é que a vitamina D reduz a taxa de fracturas, se não cura a osteoporose?
A maneira mais importante é que reduz o número de quedas nas pessoas idosas. Isto deve-se ao facto de haver uma melhoria no poder muscular, ou de a fraqueza muscular, resultante da deficiência de vitamina D, ser revertida.
Estima-se que alcançar um nível sanguíneo mínimo de 32 mg/ml providenciaria 50 a 60 por cento de redução de fracturas na população em geral. Quando se pensa que 20 por cento das pessoas que sofrem fractura da bacia não sobrevivem 12 meses após a fractura, é assustador.
Num estudo francês com a duração de três anos, relatado por P. Meunier, foi constatada uma redução de 23 por cento no número de fracturas numa população de 3270 mulheres idosas em lares de terceira idade, a quem foram dados 800 UI de vitamina D, mais 1200 miligramas de cálcio, todos os dias. Os investigadores também documentaram uma descida nos seus níveis de hormona paratiróide.
Como afirma Meunier, “nunca é demasiado tarde para prevenir traumas da bacia com suplementos de cálcio e vitamina D”.
Allan R. HandysidesGinecologista-obstetra e Director Mundial do Sistema de Saúde Adventista
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