Ao incidir sobre a pele, a banda B da radiação ultravioleta converte um precursor em pré-vitamina D, que é rapidamente transformada em vitamina D. Como qualquer excesso da pré-vitamina é destruído pela luz, o excesso de sol não leva à hipervitaminose.
As fontes alimentares são pobres e em quantidades menores, a vitamina pode ser obtida pela ingestão de peixes oleosos (salmão, atum, sardinha), cogumelos, gema de ovo, sucos e cereais enriquecidos artificialmente.
As descobertas de que a maioria das células do organismo possui receptores para vitamina D (e de que muitas são dotadas de enzimas capazes de convertê-la em sua forma ativa) permitiram elucidar seu papel na prevenção de doenças crônicas.
Osteoporose e fraturas ósseas, fatos dramáticos na vida dos mais velhos, guardam relação íntima com a hipovitaminose D. Assim como os ossos, os músculos possuem receptores para vitamina D, da qual requerem quantidades mínimas para adquirir potência máxima. Células de cérebro, fígado, próstata, mama, cólon e sistema imunológico também apresentam tais receptores e se ressentem da falta dela.
Direta ou indiretamente, a vitamina D controla mais de 200 genes, responsáveis pela integridade da resposta imunológica. A deficiência desse micronutriente aumenta o risco de tuberculose.
Um estudo conduzido entre 32 mil mulheres mostrou que, quanto mais baixos os níveis de vitamina D, mais alto o risco de câncer de intestino. Outro estudo demonstrou que o câncer de próstata surge três a cinco anos mais tarde em homens que trabalham ao ar livre.
Exposição ao sol nos braços e pernas ao sol num período de cinco a trinta minutos (segundo a pigmentação cutânea), duas vezes por semana, produz níveis adequados de vitamina D. Quem foge do sol deve fazer reposição com suplementos que ofereçam 800 unidades por dia. Depende da cor da pele: quanto mais escura, mais resistente a ele, e menos eficiente na produção de vitamina D.
Se o indivíduo não faz atividade na infância ou adolescência também não formará um bom pico de massa óssea, porque não estimula essa atividade no organismo. Na fase adulta, as atividades físicas regulares funcionam como prevenção de perda.
Assim como o sol, os efeitos da prática da atividade física também não são cumulativos. Pesquisas comprovam que mesmo os atletas ao pararem totalmente não serão beneficiados, em relação à prevenção da osteoporose. O risco de fratura vai aumentando.
Manter-se ativo é a melhor opção, sempre adequando a idade ao exercício. Para jovens, esportes como vôlei, futebol, handebol, etc são os mais indicados e praticados principalmente na escola. O Pilates oferece excelentes resultados e através de exercícios que priorizam o fortalecimento muscular, sem impacto nas articulações – a chamada isometria, ou seja, realiza-se a contração preservando a cartilagem articular. Além disso, todos os exercícios realizados no Pilates são associados a movimentos respiratórios, à coordenação e à concentração, exigindo equilíbrio mental e corporal, respeitando os limites de cada indivíduo.
Fonte: http://www.pilatesemevidencia.com.br/seu-corpo-precisa-de-vitamina-d/