A dor foi o motivo mais importante e decisivo para o desenvolvimento da arte de curar e com certeza influenciou Joseph Pilates no desenvolvimento da Contrologia.
Atualmente, no Brasil, estima-se que 60 milhões de brasileiros têm algum tipo de dor crônica. Entre os homens, 20% têm o problema. Entre as mulheres, 34%.
Entre as principais causas estão:
– dores da coluna vertebral 41,2%;
– dores de cabeça e enxaqueca 31,2%;
– ansiedade e distúrbios emocionais 24,9%;
– depressão 19,2%;
– artrite 12,6%;
– reumatismo 10,6%;
– fibromialgia 7,3%.
É certo que o instrutor de Pilates deve compreender o fenômeno da dor crônica para escolher os próximos exercícios com critério e bom senso.
O instrutor de Pilates enfrenta diariamente alunos com dor e necessita avaliar com bom senso e conhecimento, o que de fato representa a dor a que seu aluno se refere.
Pilates não funciona como pronto socorro para o tratamento de dor aguda… Assim, casos agudos, devem ser encaminhados para o diagnóstico preciso e tratamento médico adequado.
Já alunos com dor crônica podem se beneficiar de um seleção adequada de exercícios de Pilates. Mas qual a definição de dor crônica?
– A Dor crônica é episódica ou persistente com duração e intensidade capaz de afetar adversamente a função ou o bem estar;
– A Dor crônica é um fenômeno com múltiplos componentes capaz de provocar um impacto em determinada pessoa do ponto de vista físico, funcional e psicológico;
– A dor crônica provoca interferência nas atividades da vida diária, levando a pessoa a ter comportamento mais irritável e diminuição do limiar de tolerância emocional.
O sistema nervoso desenvolve uma realimentação e a dor crônica se torna uma doença em si mesmo. Isto acontece em cerca de 10% das condições tumorais, inflamatórias, infecciosas e pós-operatórias onde a dor persiste por meses ou anos.