Vida Saudável
Destralhar? Todo dia!
Eu achava que durante o sabático ia ser moleza manter o número que objetos que eu possuo bem baixinho: não só porque a grana tá controlada, mas também porque eu não quero carregar muito peso nas costas (isto é, na mala).
Mas nem é, gente. Eu explico: uma das premissas do minimalismo é NÃO guardar tralha que possa, um dia, quem sabe, servir. A contrapartida é que, quando você precisa de algo que não esteja na sua lista reduzida de bens, tem de adquirir (depois de uma longa e prolongada reflexão, claro).
O resultado é que está na hora de fazer um destralhe. Primeiro, óbvio, vão os panfletos/anúncios/revistas que a gente guarda para ver depois/consultar o site na internet. Depois vêm as roupas que estão gastas (e que as as leitoras do blog me explicaram que posso doar para a Cruz Vermelha aqui em Frankfurt). E os objetos dobrados (2 saca-rolhas, porque achamos que tínhamos perdido o primeiro. Não dá pra viajar na França sem saca-rolhas, né?). E os remédios vencidos (a gente trouxe uma verdadeira farmácia. Não usamos quase nada, olha que sorte!).
Nessas horas é chato ter mudado de numeração de roupa, porque fico não querendo usar o método "entra um. sai um". A calça que entrou serve; a que sairia está ótima, e pode servir de novo. Eu até despacharia a danada, só que... as pessoas baixinhas como eu sabem como é difícil encontrar um jeans com a altura da barra perfeita. Não é só fazer bainha: se você quer um modelo que abre um pouquinho embaixo (o tal bootcut), fazer bainha tira fora justamente a parte mais aberta. Mesmo se eu só emagrecer quando voltar para o Brasil, uma preciosidade dessas não dá pra descartar.
Já sei: vou descobri uma outra peça de roupa para destralhar. Eu tenho um pijama de meia-estação que está tão velhinho... acho que vai ser ele mesmo.
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