Os genes presentes no núcleo das células e que contém todas as informações necessárias à vida são chamados de código genético. A engenharia genética permite transferir um gene de um organismo para outro, podendo ser da mesma espécie ou não.
Os alimentos transgênicos são aqueles que tiveram introduzido entre seus genes um novo gene ou fragmento de ácido desoxirribonucléico (DNA), pelo processo de DNA recombinante ou engenharia genética. A tecnologia do DNA recombinante permite a transferência específica de novos genes para uma planta, alterando, portanto, a sua composição. Essa alteração envolve efeitos intencionais, relacionados à característica do gene introduzido, e efeitos não intencionais, decorrentes dessa inserção ou da manipulação genética conduzida.
Os riscos potenciais são, portanto, associados ao novo DNA introduzido, ao produto de expressão desse DNA (proteína) ou a efeitos não intencionais. A simples ingestão de DNA adicional não é considerada perigosa, já que os DNA/RNA são ingeridos normalmente através da dieta. As proteínas formadas nos alimentos transgênicos é que podem ser tóxicas, ter ação antinutricional ou causar algumas mudanças no valor nutricional do alimento.
Um outro fator é que a inserção de um DNA nos cromossomos pode alterar a expressão de outro gene, produzindo possivelmente uma substância indesejável.
As pesquisas com transgênicos visam, principalmente o enriquecimento dos produtos, como a soja transgênica com alta composição de gordura. Na Ásia estuda-se a agregação de vitamina A e E no arroz, á que há uma deficiência destas na população. As pesquisas têm sido intensas: criação de óleo com maior nível de estearato, o que tornaria a margarina e seus derivados mais saudáveis; tomate com maior teor de licopeno, entre outras.
No Brasil, vêm-se testando genes para a melhoria do milho, principalmente para controle de insetos. O objetivo é reduzir as mitoxinas e fungos que atacam as plantações.
O fator a ser levado em conta é a falta de estudos em nutrição experimental com alimentos transgênicos, a fim de averiguar os descartar prováveis riscos à saúde dos consumidores.
É ainda muito polêmica a liberação comercial dos alimentos transgênicos. Não se trata de opção gastronômica ou nutricional. Mesmo que esses alimentos não trouxessem nenhum risco à saúde, ainda assim, existem aspectos éticos e ambientais que podem influenciar a decisão do consumidor.
ORNELAS, Leiselotte. Técnica Dietética – seleção e preparo de alimentos. Atheneu Editora São Paulo, 8ª. Ed.
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