Filme “Mamãe - operação balada” – pitacos de um pai
No fim de semana, minha esposa, meu filho mais velho e eu assistimos à comedia “Mamãe operação balada” (Moms' Night Out). Rimos bastante com as situações inusitadas... Foi um bom tempo de diversão em família.
O filme mostra a tentativa de algumas mães (já quase enlouquecidas por sua missão) de tirar uma noite para se divertirem e relaxarem, enquanto os pais cuidarão das crianças. Claro que não acontece nem uma coisa nem outra... Acontecem as mais loucas situações e, de uma forma divertida, o filme trata das frustrações de pais e, principalmente, de mães, que não conseguem atingir o ideal de família perfeita com que sonharam.
No domingo pela manhã, em nosso tempo de reflexão sobre a Bíblia, propus conversarmos um pouco sobre as aflições da vida, usando as percepções sobre o filme e o texto de João 16:33, no qual Jesus afirma a seus discípulos que eles passariam por aflições neste mundo.
Durante esse tempo, coloquei para a família uma percepção que tenho tido sobre pais e mães.
Não tenho formação ou competência para afirmar que tal percepção é correta. Na verdade, ela é apenas resultado de observação e, por isso, trata-se de um pitaco.
Acho que a maioria das pessoas concorda que a tarefa de criar e educar filhos não é simples.
Não existe uma “receita de bolo” para isso, até porque cada criança é única, e as frustrações são inevitáveis.
Pois bem, dentro dessa missão que recebemos, tenho a percepção e, acho que o filme retrata isso muito bem, que as mães têm uma tendência a exagerar ou supervalorizar os problemas e os pais tem a tendência de minimizar ou desprezar problemas.
Em outras palavras, geralmente, enquanto as mães tendem a enxergar mil e um problemas na formação, no desenvolvimento e na criação de seus pequenos, colocando uma pressão enorme sobre si mesmas na tentativa de solucioná-los, os pais tendem a não enxergar problema nenhum e a terem um inércia gigantesca para se moverem e tomarem atitudes.
Ressalto que é apenas uma percepção, um pitaco. Você pode concordar ou não. Supondo que concorde, acho necessário buscar um equilíbrio nessa história.
Para isso, é fundamental a participação ativa de ambos, o que significa que os homens terão que ouvir, refletir e “colocar a mão na massa”.
Sempre que minha esposa propõe uma conversa sobre a educação de nossos filhos, colocando para fora suas frustrações e sentimentos, tenho o cuidado de não minimizar as situações.
Acho que uma boa conversa, sincera e franca, nos permite olhar com mais clareza, percebendo que pontos devem ser atacados e também aquilo que “dá para deixar passar”.
Não é ciência exata, não há fórmulas mágicas. Portanto, cabe a pais e mães buscar e construir juntos!
A tarefa é árdua, mas é gratificante e cheia de alegrias também!
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