Vida Saudável
Dando e recebendo presentes
Um dos problemas quando você se torna uma pessoa minimalista é convencer as pessoas que você não quer ganhar mais objetos nas datas festivas. Você explica que está diminuindo suas posses, que gosta de experiências e de consumíveis, mas o povo acha que é da boca pra fora e continua te dando coisinhas, mesmo você pedindo chocolates e vale-livros digitais.
Enfim. É reclamar de barriga cheia, eu sei. E já desenvolvi estratégias para lidar com o fato:
Estratégia 1: pensar em algo do qual você realmente esteja precisando e pedir com todas as letras. Pudor é para os fracos. No meu aniversário, pedi para minha irmã D. um par de sapatilhas pretas. Saímos para comprá-las juntas, e elas são ótimas. Obs: assim que ganhei esse par de sapatos novos, doei um par antigo. Estou disciplinada.
Estratégia 2: botar o presente na gaveta de presentes e destiná-lo ao próximo aniversariante. Eu faço isso, mals aê. Não vejo razão para não representear objetos, se eles estão novos em folha e são a cara da vítima, opa, do presenteado.
Outra questão é dar presentes. Quando você se torna minimalista, você passa a não gostar de dar objetos bagulhentos para as pessoas, até porque acha que a casa deles já tem bagulho demais. E aí fica difícil, porque a maior parte dos presentes disponíveis do mercado (e que o povo valoriza!) são desse tipo. As alternativas que encontrei são:
Alternativa 1: dar bens consumíveis, como alimentos e sabonetes.
Alternativa 2: combinar um programa - sair para jantar em vez de trocar presentes, por exemplo. Esse ainda não deu certo, porque no meu aniversário preferi sapatos. Mas está na lista de possibilidades.
Alternativa 3: dar experiências. Nossos sobrinhos vão viajar no começo do ano, então decidimos presenteá-los com ingressos para parques.
Agora estamos quebrando a cabeça para decidir o que pedir no natal. Como não vamos ter nem mais casa, é possível que as pessoas acreditem que, de fato, não queremos ganhar cousas. Será que rola de pedir dinheiro?
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