Vida Saudável
Brechó é bacana!
Eu não esperava, mas é claro que ia acontecer: usando poucas peças de roupa e lavando de poucos em poucos dias, o guarda-roupa de viagem se desgasta rápido. Ainda mais porque ele é composto de itens que eu não tenho dó de jogar na lavadora, ou seja, de qualidade marromeno.
Aí eu tenho que voltar às lojinhas de fast fashion e comprar roupa nova. O que não é muito sustentável, já adianto e concordo.
Há alguns dias dei de cara com a solução: brechós!
Em Belo Horizonte eu nunca achei um legal (eu deixei de morar lá em 2004, então o panorama pode ter mudado), mas em Brasília eu adorava o Peça Rara (que além de roupa também vende móveis). Aqui na Europa eu já tinha entrado em alguns pra espiar, mas eram aqueles que vendem itens de grife a preços conformes. Foi só em Vilnius, na Lituânia, que eu descobri a Humana, lendo o blog de uma americana que estava estudando na cidade.
Eles têm um montão de lojas em várias cidades europeias. O que eu encontrei, na rua Pylimo 45 (vai que alguém tá passeando por lá, né?) era organizadíssimo. As peças são todas higienizadas antes de serem colocadas à venda, e fica tudo separado por tipo e por cor. São dois andares e tem muitíssima opção, tanto pras moças quanto pros moços (pra eles é menos, confesso). Eu já fui a lojas de segunda mão que me deram medo (e me fizeram sair correndo), mas existem as legais, pode acreditar.
Só tive que me agarrar com o minimalismo pra não passar da conta nas compras (eu não gosto de gastar muito, mas adoro uma oportunidade). Tinha calça de marcas conhecidas (que a gente supõe que sejam de qualidade razoável, né? Gap, Banana Republica, Levi's) por 7, 8 euros; blusas de frio idem por 4, 5 euros; casacos bonitos por 20, 25 euros.
Como eu não precisava de casaco, fiquei nas calças e nos suéteres (uniforme oficial de outono-inverno) mesmo. Dois de cada, mais um jeans pro Leo, e saí de lá toda satisfeita. Total da conta: 38 euros.
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