Vida Saudável
Bolsa X mochila
A adolescente que fui detestava usar bolsa. Depois, fui convencida a achar bom carregar pra todo lado um apêndice pesado, cheia de tralhas majoritariamente desnecessárias.
Em viagens, o tal apêndice passa a ser útil. Quando a gente passa o dia inteiro na rua, é muito bom ter conosco água/lanchinhos/guarda-chuva/mapas/blusa de frio/livro (digital ou físico).
O Leo sempre usou mochila em viagens. Já eu (confesso envergonhada) achava pouco elegante e insistia nas bolsas.
A primeira coisa que aprendi foi que uma bolsa de alça longa, atravessada no corpo, deixa as mãos livres. A segunda é que, quando a bolsa é pesada, a alça vai cavando um buraco no seu ombro.
Este ano, a preocupação com a beleza deu lugar à preocupação com conforto. Cheguei a trazer uma bolsa para o sabático, mas ela foi abandonada em poucos dias. É muito melhor carregar peso nas costas, em duas alças acolchoadas e anatômicas, do que no ombro. Sem falar que a mochila oferece vários compartimentos diferentes, inclusive aquele bolso externo lateral furadinho, ótimo pra colocar garrafa de água gelada e guarda-chuva molhado.
O único inconveniente da mochila é que alguém pode abri-la quando você não está olhando. Isso não foi um problema em 99% dos locais em que estivemos. Em lugares muito cheios, como o metrô de Paris, eu colocava a mochila na frente e pronto.
Tenho montes de fotos com um grande sorriso no rosto e as alças de uma mochila azul nos ombros. No passado, eu teria pensado: "ah, mas eu ficaria mais elegante de bolsa". Hoje, sei que o peso de uma alça fina no ombro não é favorável aos grandes sorrisos.
Mas fiz uma concessão à elegância, sim: a mochila azul estava ficando pequena para os voos, e nós compramos uma nova, maior. Preta.
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