Vida Saudável
As limitações dos aparelhos de leitura digital
Eu tô cansada de falar que eu sou fã de carteirinha de leitores digitais (aqueles aparelhinhos cuja função única é reproduzir a palavra escrita. Não confundir com tablets/computadores/netbooks, que até quebram o galho da leitura, mas que não são a mesma coisa).
Acho que a maneira mais contundente de elogiar o kindle é dizer que, depois de adquiri-lo no fim de 2011, eu, que sempre li muito, passei a ler mais ainda.
Mas, embora eu ache os leitores digitais a oitava maravilha do mundo (a leveza! a durabilidade da bateria! o tanto de livros que eles comportam! a possibilidade de alterar o tamanho da letra e o intervalo entre as linhas!), eles não são perfeitos. E o problema não está nem neles, mas nos livros disponíveis em edição digital.
De um lado, temos vários sites (como o Gutenberg), que oferecem, gratuitamente, milhares de obras, em várias línguas, em formato digital. São livros cujos direitos autorais já venceram e, portanto, podem circular livremente. Geralmente, são obras clássicas, consagradas pelo público e/ou crítica.
Por outro, temos as versões digitais que a Amazon (no caso do kindle) e outras editoras colocam no mercado. Ou seja, um montão de lançamentos e, de vez em quando, no caso de autores que vendem muito, as obras passadas deles.
O resultado é um grande vácuo digital entre livros antigos e livros novíssimos. Ou seja, se você tem um grande interesse em obras publicadas no século XX que não foram best-sellers, provavelmente vai ter de correr atrás da versão em papel mesmo.
Aqui na França, ando com uma listinha de autores a buscar em feiras e sebos: Elisabeth Badinter (feminismo), Régine Pernoud e Alain-Gilles Minella (história), Maurice Druon (literatura)... todos eles têm alguma obra em versão digital, mas não todas. A coleção Os Reis Malditos, do Druon, está disponível pra kindle na tradução inglesa, mas não no original francês. Afe.
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