Vida Saudável
A dor, a falta, as lembranças e a gratidão
Na última semana, nossa cachorrinha morreu. A Xena ficou com a minha família por 15 anos. Foi nossa companheira em tantas fases, de tantas formas... Era a alegria de quando cada um chegava em casa.
Doeu e ainda dói. Nos primeiros dias, só de pensar no assunto eu chorava. Foi um final de semana inteiro de dor. Com o passar dos dias, outras preocupações da vida foram surgindo e dividiram minha atenção. Mas eu me sentia culpada. Achava que estava esquecendo dela, e que isso era uma injustiça. Ficava então mais triste.
Mas, com o tempo, comecei a me lembrar mais de todos os inúmeros momentos que tivemos a sorte de viver com ela. Desde que ela chegou miudinha e cheia de pulgas na casa da minha mãe, quando ela foi crescendo e mordendo tudo que via pela frente, correndo desenfreadamente em volta da mesa, dormindo com a gente, fazendo os truques que ensinamos para ganhar comida, brincando com a sua bolinha de estimação... As brincadeiras, os passeios... Sou muito grata por todos.
Na porta da casa da minha mãe, tem um quadro da Xena que minha irmã pintou. Toda vez que eu chego lá, faço um carinho no quadro e invoco essas memórias boas. Entro em casa com alegria, ao invés de tristeza, e na ausência dela eu mesma faço escândalo, grito que cheguei, abraço minha mãe e meus irmãos.
Estou tentando transformar a dor e a falta em boas lembranças e gratidão.
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Quadro que minha super talentosa irmã, Ju Marinho, pintou da Xena. |
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