Comer nem sempre é sinônimo de nutrir o corpo. Para nutrir, é preciso ter uma alimentação de qualidade, com nutrientes que fazem o corpo funcionar. E nisso os alimentos naturais integrais são campeões!
Menos processados e sem aditivos artificiais (como corantes, conservadores, espessantes e aromatizantes artificiais), eles estão repletos de fibras, vitaminas, minerais e outros nutrientes. Isso porque não perderam as suas principais partes durante a produção, ao contrário do que acontece com os produtos refinados.
É como o caso do arroz integral, por exemplo, que preserva o farelo e o gérmen do grão (onde estão os principais nutrientes), que são exatamente a s partes retiradas do arroz branco. O mesmo acontece com os biscoitos e massas integrais: feitos com farinha integral, que preserva os benefícios do grão, são muito mais saudáveis do que as versões refinadas, feitas com farinha branca.
E agora vem a dica: prefira os alimentos naturais e integrais (como arroz integral, o feijão, as massas e biscoitos/cookies integrais, além de frutas, verduras e legumes). Evite os refinados, feitos com farinha branca (como biscoitos e massas refinadas, pães brancos etc), arroz branco e doces à base de açúcar (prefira à base de frutas).
PREFIRA AS BOAS FONTES DE PROTEÍNAS
Ninguém vive bem sem proteínas. Elas ajudam a formar e a manter nossos músculos, pele, cabelos, e tem uma participação importantíssima no nosso sistema de defesa. Mas não basta procurar alimentos ricos em proteínas, é preciso saber se essas proteínas têm boa qualidade. Proteínas de origem vegetal, por exemplo, tendem a ser de mais fácil digestão, e com isso nosso organismo consegue aproveitá-las bem (não desmerecendo as proteínas de origem animal, como o ovo, por exemplo, que é bem nutritivo). Quinua, tofu (queijo de soja), leguminosas (feijão, grão de bico, ervilha), levedo de cerveja podem ser ótimas sugestões.
GORDURAS SAUDÁVEIS: UMA ESCOLHA INTELIGENTE
Foi-se o tempo em que todo mundo achava que alimentos com gorduras faziam mal à saúde. A verdade é que isso depende muito mais da qualidade dessas gorduras. E pra isso, pode contar com as insaturadas!
Encontradas no azeite extra-virgem, nas castanhas, nozes e amêndoas e na linhaça, elas ajudam a manter a saúde do coração e até mesmo a prevenir o acúmulo de gordura na região da barriga. Sem contar que é uma delícia saborear uma saladinha com azeite extra-virgem, ou mesmo fazer um lanche à tarde com uma mistura de castanhas, nozes e frutas secas.
E dessa vez o sinal vermelho vai para as gorduras trans, presentes em alguns produtos industrializados (biscoitos e bolinhos recheados, sorvetes, entre outros). Elas aumentam o risco de problemas cardiovasculares. Pra não cair nessa, confira sempre a tabela nutricional das embalagens.
Gorduras saturadas em excesso também não são nada boas. Elas estão nas carnes gordurosas, aves com pele, nos leites integrais e seus derivados como queijos amarelos, requeijões etc.
DESCONFIE DOS DIETS/LIGHT/ZERO
“Nem tudo o que reluz é ouro”. Talvez esse seja o melhor ditado pra tocar nesse assunto. Hoje em dia as pessoas buscam tanto os produtos “sem açúcar”, “com menos calorias”, “0% de gorduras”, que eles estão ocupando cada vez mais espaço nas prateleiras dos mercados. Mas o que muita gente esquece é que, mais importante do que olhar o que o produto “não contém”, é saber direitinho o que foi colocado para substituir esse ingrediente/nutriente.
E agora a gente reforça aquele alerta: leia o rótulo dos alimentos antes de levá-los pra casa, evite os que trazem muitos aditivos artificiais na lista de ingredientes (como os corantes artificiais, conservadores, espessantes, aromas artificias ou idênticos aos naturais, edulcorantes, realçadores de sabor como o glutamato monossódico). Quanto mais naturais e menos processados, melhor.
SÓDIO SEM PASSAR DOS LIMITES
Quase todo mundo sabe que o excesso de sódio pode aumentar a pressão arterial, mas esse não é o único problema. Ele também pode causar doenças no coração, aumentar os hormônios do estresse e até mesmo fazer o ponteiro da balança subir (por ajudar a causar inchaço).
Por isso, fique de olho para não exagerar no sal de cozinha (máximo 2g por dia, equivalente a 1 colher de chá, tanto para o sal refinado quanto para o “marinho”), sem se esquecer de que o sódio também está presente em produtos artificiais como molhos industrializados, salgadinhos tipo snacks, macarrões instantâneos convencionais, adoçantes à base de sacarina sódica ou ciclamato de sódio e outros. Prefira temperos naturais e os alimentos frescos sem aditivos artificiais.
FARTE-SE DE ÁGUA!
Taí um bem precioso, e que muita gente ainda não valoriza. Para que não seja esse o seu caso também, a dica é: tenha sempre uma garrafinha (de preferência, que não seja de plástico) cheia de água do seu lado.
Assim fica fácil de lembrar de tomar pelo menos 2 litros dela por dia. E se quiser, pode incluir nessa contagem um pouco de chá ou suco natural.
ORGÂNICOS: MAIS DO QUE MODA, UM CUIDADO
ESPECIAL COM A SAÚDE
Cada vez mais presentes no mercado, os alimentos orgânicos são produzidos de um jeito bem especial: sem agrotóxicos, eles concentram mais nutrientes e muito mais sabor, além de serem cultivados com responsabilidade sócio-ambiental.
Os orgânicos fazem um bem enorme para a nossa saúde. E agora é a hora de lembrar que o Brasil está entre os campeões mundiais no uso de agrotóxicos, e o pior é que a maioria dessas substâncias pode causar desde pequenas alterações hormonais, até câncer.
Então, sempre que puder, coloque os orgânicos na sua lista de compras. Procure se informar se há feiras de produtos orgânicos perto da sua casa e procure-os nos mercados. Vale a pena investir um pouco mais de tempo (e de dinheiro) nessa procura; o resultado será mais vigor e equilíbrio para o seu corpo.
BOM SENSO EM CADA GARFADA
Moderação é a chave do negócio! Afinal, ter uma alimentação mais natural não dá o direito de passar dos limites na quantidade. É importante ficar de olho nisso e procurar comer o suficiente para saciar a fome apenas. Excessos nunca fazem bem.
E por falar em moderação e bom senso, vale lembrar que ninguém precisa viver o resto da vida sem nunca mais colocar na boca nenhuma guloseima ou qualquer outro alimento que não seja lá muito saudável. O importante é não fazer disso uma regra, mas sim uma exceção, para momentos especiais como festas ou um final de semana especial, por exemplo.
MAIS ATENÇÃO AOS SINAIS DO CORPO
Aquela queimaçãozinha no estômago depois de um almoço “pesado”, uma baita dor de cabeça depois de comer algo que “não caiu muito bem”, ou mesmo uma prisão de ventre que já dura dias... esses podem ser alguns dos sinais que o nosso corpo dá quando não aceita bem determinado alimento.
Pode ser um pedido para parar de comê-lo (isso se não for algum outro problema de saúde que mereça tratamento com nutricionista ou médico). Mas o detalhe é que se ignorarmos estes sinais, pode ser que o organismo “desista” de manifestá-los. E quem paga por isso é a saúde porque fica maior o risco de problemas sérios como enxaqueca, úlcera, doenças dos ossos, obesidade etc.
Fique de olho nas reações do organismo ao comer cada alimento e, se necessário, evite aqueles que você percebe que, de alguma forma, não costumam “cair muito bem”.
É HORA DE COMER!
Já conheceu alguém que vive na correria do trabalho o tempo todo e que chega até a esquecer de comer? Parece absurdo, mas infelizmente isso é cada vez mais comum. E o pior é que essas pessoas não fazem nem idéia de que estão colocando o organismo numa situação péssima de estresse e pode ser que logo, logo sua saúde comece a pedir socorro.
Ficar sem comer nada por muitas horas, além de estressar o corpo, pode fazer com que ele diminua o ritmo do metabolismo e acumule mais gordurinhas como garantia de reserva de energia. Comer a cada 3 horas é essencial.
Viu só como dá pra ser mais saudável sem grandes sacrifícios?
Basta determinação e vontade de viver melhor. Esperamos que as dicas tenham te animado para começar a dar esses passos agora mesmo. Você fará um grande bem ao seu corpo e à sua saúde.Fonte: www.vegetarinismo.org
http://despertardegaia.blogspot.com/
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