Um batom só, mas é o preferido
Vida Saudável

Um batom só, mas é o preferido


Seguindo o mote da Fê, atualmente eu só tenho um batom. E acho ótimo!

Eu já tive montes de batons, de cores e acabamentos diferentes. É o tipo da coisa que é fácil de comprar: sempre tem muitas opções disponíveis, e o preço, se considerarmos cosméticos em geral, não é alto. Toda vez que surge um lançamento, é fácil a gente pensar: "ah, esse eu não tenho!", e adquirir mais um tom ou mais um tipo.

Tem gente que varia sempre, e aí faz sentido ter várias opções. Mas eu, desde que comecei a usar maquiagem, tinha um batom preferido, e usava aquele quase o tempo todo. Quando comprava um novo, ele ganhava procedência durante uns dias - e dali a pouco eu voltava para o mais querido. Resultado: um monte de batons perdendo a validade (eu encaro data de validade como sugestão, exceto em relação a antibióticos e maionese, mas quando o produto muda de cor ou de cheiro, aí não dá pra encarar).

Viajando, tive que reduzir tudo, e nessa área foi fácil: levo o que gosto mais, e pronto. Na verdade, eu tinha dois, cada um de uma marca, mas o tom era quase o mesmo - cor de boca, um pouco mais intenso. O primeiro acabou no fim do ano passado e parti para o outro.

Aí o segundo ameaçou acabar. Achando que um novo ia custar muito caro (quase 20 euros!), decidi arrumar uns substitutos baratinhos. Fui a uma farmácia alemã, testei um monte de batons na pele da mão e escolhi os que tinham a cor mais parecida com o meu. Como cada um custou uns dois euros, e saí de lá toda satisfeita.

Só que, na boca, a cor era bem diferente. Cobertura e fixação, então, nem se fala. Fiquei frustradíssima. Porque eu podia ter gasto aqueles quatro euros... comprando o batom que eu gostava.

Distribuí os batons enganosos e, da vez seguinte que passei por um duty free, comprei o bendito batom. Custou 16 euros. Valeu a pena? Valeu. A qualidade corresponde ao preço. Ele dura muito na boca e também rende muito. Sabe aquele que estava ameaçando acabar? Pois é, não acabou até hoje. E eu uso sempre, praticamente todo dia.


O batom novo e o que está ameaçando acabar. Há meses. 
É o lema dos minimalistas, né? Poucas coisas, mas de boa qualidade. O meu problema é que às vezes o pão-durismo entra no meio: quero poucas coisa, de boa qualidade, e baratas. Tem muita coisa boa que custa pouco, mas tem o que custa caro mesmo. Aí tenho que refletir: está dentro do orçamento? Uso mesmo? Quero mesmo? (Nem vou escrever "Preciso mesmo?", porque tecnicamente ninguém precisa de batom. Mas nem só de pão vive o ser humano.)



loading...

- Onde Não Vale A Pena Pão-durar
O título deste post era "Onde não vale a pena economizar", mas eu mudei. Porque sempre vale a pena economizar! Economizar é pesquisar o preço mais baixo e abrir mão dos supérfluos. Pão-durar é deixar de gastar no necessário. E eu sou a rainha...

- Desconstruir E Reconstruir
Oi, pessoal! Estou de volta. Durante esse tempo todo sem escrever, continuei viajando, voltei ao Brasil no fim de ano, li, estudei, engordei, emagreci, comprei, deixei de comprar, encontrei amigos, refleti, resmunguei. Ou seja, tenho história pra contar....

- Brechó é Bacana!
Eu não esperava, mas é claro que ia acontecer: usando poucas peças de roupa e lavando de poucos em poucos dias, o guarda-roupa de viagem se desgasta rápido. Ainda mais porque ele é composto de itens que eu não tenho dó de jogar na lavadora, ou...

- A Bolsa Chanel Que Eu Não Comprei
A Malásia é um país barato. Restaurantes, supermercados e farmácias vendem produtos bons e em conta. Existem marcas de luxo e shoppings caríssimos, é verdade, mas o custo de vida do dia a dia é mais baixo do que o do Brasil. E, talvez por ser tão...

- À Venda Na Malásia: Oportunidades
Uma das coisas que precisei mudar quando aderi ao minimalismo foi a minha mania de aproveitar "oportunidades". Isto é, comprar o que eu não precisava só porque o preço estava tão bom. Mas de vez em quando surgem oportunidades verdadeiras, né?  Mesmo...



Vida Saudável








.