Programas minimalistas
Vida Saudável

Programas minimalistas


Sair para passear é uma coisa ótima. Encontrar com os amigos, a família... Comemorar algum acontecimento ou uma data. Distrair e aproveitar a vida.

Eu gosto, mas tenho reparado que passeios nos custam muito. Primeiro e mais óbvio, porque gastamos muito dinheiro. Depois, porque acabamos na maioria das vezes voltando tarde pra casa e bagunçando toda a rotina. Por fim, porque tendemos a comer mal e beber muito nessas ocasiões, o que não é lá muito saudável e nem minimalista.

Desde que adotei o minimalismo, sempre penso: "O que é essencial e supérfluo neste caso?". Geralmente, nas saídas, o essencial é estar com as pessoas.

Comecei então a buscar inspiração nos programas que eu fazia com meus amigos na adolescência, quando eu não tinha dinheiro, não podia voltar tarde pra casa e não bebia ainda, e mesmo assim me divertia demais. Algumas coisas que eu fazia e que ainda dá pra fazer:

1. Encontro em casa, pra jogar baralho ou jogo de tabuleiro, pra ver um filme na TV, pra cozinhar alguma coisa juntos... Nada chique. O foco são as pessoas.

2. Andar a esmo. Podia ser pela Savassi (bairro aqui de BH), olhando os bares, as pessoas, encontrando um ou outro conhecido, tomando um sorvete. Podia ser em algum lugar agradável pra conversar, como numa praça ou em um parque. A ideia era conversar e aproveitar a companhia da pessoa.

Fotos de Praça da Savassi (Praça Diogo de Vasconcelos), Belo Horizonte
Esta foto de Praça da Savassi (Praça Diogo de Vasconcelos)
é cortesia do TripAdvisor
3. Praticar uma atividade física. Chamar os amigos pra caminhar, jogar futebol, correr. Sem competição, só pela diversão da coisa.

Lembrei também que eu sempre comia antes de sair de casa. Na rua, só petiscos, um sorvete e talvez uma ou outra bebida alcóolica. Eu não preciso chegar no bar morrendo de fome e me entupir de batata frita e picanha. Posso comer em casa e só petiscar no bar.

É curioso como a gente tende a focar todos os passeios em comida e bebida, sendo que isso geralmente não é o mais importante.

Claro que tem as ocasiões em que o essencial mesmo é a refeição, é conhecer um lugar novo e legal, mudar a rotina. Nesses casos, o foco é outro.

Aí, já seria bom pesquisar um lugar que tenha um equilíbrio entre qualidade e preço. Melhor também marcar mais cedo, pra não chegar em casa de madrugada e perder o outro dia todo. E, no lugar, não preciso comer e nem beber como se o mundo fosse acabar amanhã, não é?



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