Malamalismo (ou minimalismo nas malas)
Vida Saudável

Malamalismo (ou minimalismo nas malas)


Atire a primeira necéssaire lotada quem nunca carregou malas gigantes e só usou uma fração do que estava lá dentro. Eu já viajei levando calça branca (sujava só de olhar), vestido chique (que nunca vesti) e uma coleção de cachecóis (pra ficar diferente nas fotos). Vaidade, teu nome é excesso de bagagem.

Passei a lua de mel na Argentina com uma mala tamanho família (eu cabia dentro dela. Sério). Aos poucos, fui percebendo que eu não precisava de tanta roupa. Oito anos e oito viagens longas depois, cheguei ao ápice da minha arte: em outubro do ano passado, passamos três semanas na Itália, no outono, levando uma mala pequena e uma bolsa de mão. Para os dois.

(Quando anunciei esse plano para o Leo, ele duvidou - ah, homem de pouca fé. Mas quando viu a mala pronta, ficou todo orgulhoso.)

A manha da mala pequena foi lavar roupa: meias e roupas térmicas no banheiro do hotel (com sabão líquido) e as outras peças em lavanderia de rua (no fim da primeira e da segunda semanas).

Viajei com as roupinhas aí em baixo. O guarda-roupa de viagem segue os mesmos princípios do guarda-roupa de trabalho: roupas escuras (a maioria!), discretas, confortáveis, que combinam entre si. Uma bolsa, um sapato. O casaco e as botas, que são as peças mais volumosas, embarcam no corpo.


Sim, eu já viajei para lugares frios levando dois casacos e duas botas (pra variar o modelito). Dessa vez, tinha acabado de aderir ao minimalismo e testei levar um só de cada. (Atenção: um único par de sapatos em viagens só dá certo para períodos de frio, calçados amaciadíssimos e gente que se dispõe a lavar meias com frequência. Não vão embarcar com sapato novo de saltinho, arrebentar os pés no primeiro dia e depois falar que fui eu que mandei.)

Foi ótimo, prático, fácil. Viajamos só de trem e era uma beleza se preocupar com uma única malinha. Recomendo.



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