Vida Saudável

Ele queria arrumar a casa e eu queria conversar!

Para complementar de forma muito especial as postagens sobre "As cinco linguaguens do amor", teremos alguns relatos reais de casais que foram beneficiados ao passarem a "falar" a linguagem adequada em seus relacionamentos.
No relato de hoje, ele queria fazer trabalhos domésticos e ela só queria passar um tempo com ele.
Como eles resolveram isso? Acompanhe o relato abaixo.

Quando casamos, sempre temos aquela vontade de agradar o outro e não queremos cometer erros que outros cometeram...

Conosco não foi diferente: a cada dia queríamos acertar mais e fazer mais um pelo outro. As intenções realmente eram muito boas, mas o resultado... nem sempre.

Meu marido sempre ouviu falar que as esposas sonhavam com um marido prestativo que sempre ajudava no serviço doméstico e fazia as coisas sem precisar pedir. Deste modo, como queria ser um marido exemplar, mal chegava em casa, começava a procurar coisas para fazer e me ajudar na arrumação.

Para mim, a atitude de meu marido soava estranha, pois sempre ouvi dizer que o sonho de todo homem é chegar em casa e ter uma esposa “arrumada e cheirosa”, esperando por ele com um sorriso no rosto. Assim, quando chegava determinada hora do dia, encerrava minhas atividades e me arrumava para recebê-lo, esperando conversar e passar um tempo juntos, antes do jantar.

Mas, para minha surpresa, meu marido nem me notava. Entrava rápido e já ia ver se tinha lixo para ser colocado na rua, se tinha água na garrafa da geladeira, se precisava lavar o quintal etc...

Eu comecei a pensar que ele fazia isso para me mostrar que eu não estava fazendo as coisas direito e que era incompetente nas minhas tarefas de dona de casa. Passei, então, a me policiar e tentar não deixar nenhuma tarefa “para trás”.

Mas, não havia jeito, ele sempre achava algo para fazer: consertos, adiantar o jantar... Ele chegava e rapidamente seus olhos procuravam algo e lá ia ele.

Depois, mudei de tática: já que eu não conseguia agradá-lo e estava sempre em dívida com ele, comecei a deixar as coisas propositalmente para ele fazer. Já que era isso que ele queria... pensava eu.

Ás vezes, alguma coisa quebrava durante a semana (a máquina de lavar roupa, por exemplo) e eu só avisava no final de semana, pois sabia que, se avisasse quando ele chegasse, perderia o pouco que eu tinha da sua companhia, naquele dia. Passava a semana inteira lavando roupa na mão para não vê-lo desesperado para arrumar a máquina.

O que nós não sabíamos é que estávamos falando línguas diferentes e usávamos diferentes formas de dizer “eu te amo”.

Depois de lermos As Cinco linguagens do amor, descobrimos que a linguagem do meu marido é ações de serviço e que cada vez que ele procurava fazer algo para mim, estava me dizendo o quanto me amava. Mas, eu não entendia assim, pois a minha linguagem de amor é tempo de qualidade e quando ele chegava e não gastava tempo comigo, eu não me sentia amada.

Por outro lado, quando passei a deixar de fazer as coisas, achando que não o agradava, fiz com que ele não se sentisse amado, pois era no cuidado da casa e dele que via a expressão do meu amor.

Assim, ambos com o reservatório de amor vazio, passamos a nos ignorar e tudo virou um círculo vicioso: Não tem como agradá-lo(a). Desisto.

Desfeito o mal entendido, combinamos que, quando ele chegasse, tomaríamos uma xícara de café e conversaríamos um pouco e então poderíamos fazer algumas atividades juntos e aí sua ajuda seria mais que bem vinda (afinal, não sou louca de dispensar um maridão desses).

Do mesmo modo, descobri que um jantar diferente, uma casa cheirosa e uma roupa bem passada chamam muito mais a atenção do meu marido que um penteado novo...

Bem que a Bíblia diz que “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os. 4:6)

Devemos procurar aprender com tudo o que Deus nos disponibiliza e livros como "As cinco linguagens do Amor" é uma grande ajuda.

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Você nunca ouviu falar sobre As Cinco Linguagens do Amor? Leia um pouquinho sobre a minha experiência e saiba quais são elas! AQUI

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